PARA SEMPRE PELÉ

Jonathan da Silva
3 min readDec 29, 2022

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O dia mais triste de 2022 ficou guardado para o seu finalzinho. Pelé deixa fisicamente o Planeta Terra e estende seu reinado aos céus.

FOTO: DIVULGAÇÃO/SANTOS

Pelé foi muito mais que um jogador de futebol. Muito mais que uma lenda do esporte. Muito mais que o atleta do século XX. Mesmo sem ser artista, foi a maior celebridade da Terra. Mesmo sem ser político, foi a figura pública mais importante do mundo. Presidente dos Estados Unidos, rainha da Inglaterra, lendas de outros esportes: todos se curvaram ao Rei. Pelé foi tão imenso que seu nome virou sinônimo de brilhantismo. Ao falarmos de uma pessoa com excelência em determinada área, a chamamos de Pelé daquilo que faz. Pequenos detalhes que marcam o legado desta majestade.

Sem Pelé, o Brasil não seria o país do futebol. Três Copas do Mundo, dois Mundiais de Clubes, duas Copas Libertadores, seis Campeonatos Brasileiros, 1281 gols, sete bolas de ouro. O maior artilheiro da Seleção Brasileira, o maior artilheiro da história do futebol. Vencedor da Copa do Mundo aos 17 anos com direito a dois gols na grande final. Muitas e muitas conquistas coletivas e premiações individuais. Por causa dele que a camisa amarela é o que é. Por causa dele que a Seleção Brasileira recebe o status de maior do mundo. O maior símbolo do futebol-arte, do Joga Bonito.

E Pelé não foi só divisor de águas para o Brasil. Foi para o futebol em si. Antes dele, a camisa 10 era mais um número. Após ele, virou a marca da excelência, de grandes craques, o número que todos gostariam de usar. Com sua habilidade, fez primeiro os lances que seriam a marca de outros grandes jogadores posteriores a ele. Criou, inspirou. Ninguém foi mais importante para a consolidação deste esporte como o maior do mundo do que Pelé. Sua partida deixa órfão o planeta bola.

FOTO: REPRODUÇÃO/INTERNET

Além do esporte, Pelé levou o Brasil aos quatro cantos do mundo. Não houve maior embaixador desta nação que o Rei. Onde chegava, era reverenciado e associava o país a brilho, arte, excelência. Seu legado foi muito além das quatro linhas. Mesmo em um período de menor combate ao racismo, fez todos se curvarem a um negro. Mostrou que a excelência não tem cor. Que o talento não tem cor. Que somos todos iguais. E ele, claro, até maior.

Para qualquer mero mortal, não se passa na cabeça o fim da vida de alguém como Pelé. Para humanos como nós, ele é imortal. E de fato ele não morre. Nunca morrerá. Sua história ficará para sempre na memória e no coração de todos. Obrigado por tudo, Rei. Descanse em paz.

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Jonathan da Silva
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Written by Jonathan da Silva

A visão jonathanista das coisas. Colorado apaixonado por esportes. Estudante de jornalismo. 23 anos de idade.

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